Pequenos atos, comportamentos, tom de voz, maneira de encarar os fatos e até mesmo a maneira como dispõe as ideias no papel podem expressar a personalidade de qualquer pessoa. Não há como disfarçar, pois até o disfarce é revelador.
Em qualquer teste de seleção o indivíduo é já solicitado a expressar suas ideias sobre um determinado assunto ou a escrever uma carta de próprio punho – a folha de papel em branco fica gigante e nesse momento passa a ser o seu mundo. O raciocínio lógico cuida do conteúdo da mensagem escrita e o inconsciente deixa sua marca em cada linha, cada curva e letra desenhada no papel.
Para a grafologia não existe escrita bonita ou feia, mas sim o nível de forma positivo ou negativo que expressa o equilíbrio e a harmonia do ser humano. Usada como forma de auto conhecimento, em tratamentos psicoterapêuticos e na área criminalista (embora não possa apontar um criminoso), a grafologia acusa tendências agressivas, traços de falta de sinceridade ou possíveis distúrbios emocionais. Para uma análise grafológica geralmente é solicitado um texto de 20 linhas no mínimo, em papel branco não pautado. Nesse pequeno texto é possível estudar aproximadamente 200 sinais e o cruzamento dessas informações é que reflete a personalidade do autor, não importando se é um poema, uma carta ou um simples recado manuscrito.