Nosso padrão geral de vida é determinado, por assim dizer, pelos fatores psicológicos existentes no psiquismo, ou mente. A carta natal (mapa astrológico) é um plano geral do nosso psiquismo, cheio de energia criativa que anseia por se lançar no mundo, mas ainda assim deixamos muitas vezes de expressar a totalidade desse potencial. Depois de definidas nossas intenções e a maneira como a vida é vivenciada, surge então o problema de equilibrar o yin e o yang.
A busca do prazer nos leva a negligenciar o lado oposto da vida. Imediatamente nos afastamos de determinadas partes da natureza, tentando nos apoiar na outra metade. Não queremos desistir de perseguir o prazer pois sabemos muito bem o que significa ficar só, triste, vazio e deprimido. Portanto, criamos centenas de mecanismos de defesa, elaboramos qualquer coisa que possa nos poupar daquilo a que mais temos horror – a dor psicológica.
Desejamos a mais completa segurança, mas nada que a natureza já produziu goza de uma existência estática e segura, a não ser os blocos de pedra, e mesmo estes pouco a pouco se desgastam.
Talvez tudo isso pareça por demais deprimente, mas embaixo dessas manifestações existe uma força vital que não pode ser mudada ou alterada para que não corramos o risco de violar as leis da natureza, e quando estamos dispostos a “ir ao sabor das ondas” entregando-nos à natureza, somos tomados por uma alegria e uma felicidade verdadeiras que são totalmente além da acumulação do prazer. Quando a natureza decide mudar, é melhor acompanhar seu fluxo. Quando alguém passa por uma situação dolorosa, quase sempre indicada (por um trânsito) na carta natal, como irá reparar a desordem psicológica que sobrevém? Francamente, não há como escapar do presente.
Arthur Dione
A busca do prazer nos leva a negligenciar o lado oposto da vida. Imediatamente nos afastamos de determinadas partes da natureza, tentando nos apoiar na outra metade. Não queremos desistir de perseguir o prazer pois sabemos muito bem o que significa ficar só, triste, vazio e deprimido. Portanto, criamos centenas de mecanismos de defesa, elaboramos qualquer coisa que possa nos poupar daquilo a que mais temos horror – a dor psicológica.
Desejamos a mais completa segurança, mas nada que a natureza já produziu goza de uma existência estática e segura, a não ser os blocos de pedra, e mesmo estes pouco a pouco se desgastam.
Talvez tudo isso pareça por demais deprimente, mas embaixo dessas manifestações existe uma força vital que não pode ser mudada ou alterada para que não corramos o risco de violar as leis da natureza, e quando estamos dispostos a “ir ao sabor das ondas” entregando-nos à natureza, somos tomados por uma alegria e uma felicidade verdadeiras que são totalmente além da acumulação do prazer. Quando a natureza decide mudar, é melhor acompanhar seu fluxo. Quando alguém passa por uma situação dolorosa, quase sempre indicada (por um trânsito) na carta natal, como irá reparar a desordem psicológica que sobrevém? Francamente, não há como escapar do presente.
Arthur Dione